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Passageiros de Ônibus Investigado por Suposto Envio Irregular de Pessoas da Bahia para SC Contestam Acusações

Passageiros do ônibus alvo de uma investigação do Ministério Público, que apura o suposto envio de pessoas em situação de vulnerabilidade da Bahia para Florianópolis, negam as suspeitas. Eles afirmam que estavam retornando para Santa Catarina após passarem as festas de fim de ano no nordeste e contestam a alegação de transporte irregular.

O grupo, composto por moradores de diferentes cidades litorâneas catarinenses com origens nordestinas, esclarece que possui moradia e emprego em Santa Catarina. “Não tinha nenhum morador de rua. Todos já têm sua casa [em Santa Catarina], ou própria ou alugada”, afirmou um dos passageiros.

O caso começou a ser investigado em 15 de janeiro após uma denúncia que chegou ao Ministério Público, que apura se o envio do grupo ocorreu por parte da prefeitura de Teofilândia, na Bahia. O promotor Daniel Paladino classificou o caso como “flagrante de situação de indignidade da pessoa humana” e destaca suspeitas de transporte irregular, violação aos direitos humanos e facilitação de migração ilegal.

Os passageiros refutam as acusações, afirmando que o ônibus não cumpriu o itinerário descrito pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e que todos possuem residência em Santa Catarina. A prefeitura de Teofilândia nega as suspeitas e destaca que as medidas administrativas estão sendo tomadas.

A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso, com a Delegacia de Combate ao Crime Organizado (DECRIM) apurando crimes como tráfico de pessoas, transporte clandestino e a busca pelos responsáveis pelo envio do grupo ao estado. O procedimento ainda está em fase inicial, e o Ministério Público solicita informações à prefeitura de Teofilândia para instruir a apuração.

Os passageiros serão ouvidos pela Polícia Civil nos próximos dias, e o caso continuará a ser investigado para esclarecer os fatos e tomar os encaminhamentos legais necessários.

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