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UFSC se reúne com 24 entidades comunitárias de Florianópolis para discutir parcerias

Aproximar a comunidade externa da Universidade. Esse era o objetivo da reunião da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) com líderes comunitários de Florianópolis, que ocorreu nesta sexta-feira, 14 de abril, na sala Aroeira do Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Na reunião, foi discutida a criação de projetos de extensão da UFSC que atuem em conjunto com as comunidades de Florianópolis. Além disso, foi decidida a criação de um fórum para reunir as entidades representativas locais, facilitando a comunicação e execução de ações com todos os interessados.

Compareceram 34 pessoas, representando 24 entidades do Pântano do Sul, Sul da Ilha, Ratones, Bom Abrigo, Córrego Grande, Capoeiras, Bacia do Itacorubi, Rio Tavares, Campeche, Matadeiro, Jurerê, Açores, Parque da Luz, Morro das Pedras, Cacupé, Santo Antônio, Sambaqui, Monte Verde, Ilha do Campeche, Ribeirão da Ilha, Naufragados, Lagoa do Peri, Rio Vermelho e Associação das Dunas. Essa é a primeira vez que a Universidade promove uma reunião com essas lideranças.

A ideia veio com a implementação da curricularização da extensão. Os alunos têm que cumprir uma carga horária mínima em projetos desse tipo durante a Graduação, com as demandas das comunidades. Segundo Eugênio Luiz Gonçalves, presidente do Conselho Comunitário da Costa de Dentro, o Projeto Institucional: Governança Social e Ecológica dos Bens Comuns da cidade de Florianópolis, que está em desenvolvimento pela UFSC, deve construir conhecimento junto com a comunidade. “Irá tornar nossos distritos em um grande laboratório vivo”, completa Eugênio.

Lideranças apresentaram para a Universidade suas ideias para uma parceria

A pró-reitora de Extensão, Olga Regina Zigelli Garcia, explica que o objetivo da UFSC não é fazer uma intervenção, mas sim ajudar as comunidades a resolver suas demandas, criando maior qualidade de vida para esses bairros. Além disso, a intenção é ajudar os moradores a ampliarem seus conhecimentos para dialogar melhor com o poder público. 

Após essa reunião, o próximo passo é criar um comitê interno para desenvolver estratégias de como o projeto irá atuar. Será feito um diagnóstico dos bairros – onde os alunos vão estudar junto com os moradores as deficiências do local. 

Fotos: Robson Ribeiro/Estagiário da Agecom/UFSC

Texto: Leticia Schlemper/Estagiária da Agecom/UFSC

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