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Acessos bloqueados, sem energia e busca por máscara: a rotina de brasileiros no incêndio dos EUA



Fumaça causada pela tempestade de fogo é visível no céu. Fogo na região em Los Angeles, na Califórnia, já matou 10 pessoas, retirou 180 mil pessoas de casa e segue se alastrando. Acessos bloqueados, sem energia e procura por máscara: a rotina de brasileiros na tempestade de fogo em LA
Arquivo Pessoal/Divulgação
Letícia da Rosa, de 23 anos, viu a rotina mudar por causa da tempestade de fogo que atinge Los Angeles, nos Estados Unidos, desde terça-feira (7). Natural de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, ela está na região para um curso, e vê de longe no céu a fumaça causada pelo fogo que já matou 10, retirou 180 mil pessoas de casa e se alastra.
Com o ar poluído, a jovem tem se hidratado e começou a usar um spray para o nariz, que tende a “secar”. Nas farmácias da região há falta de falta de máscaras e, por isso, a State University Northridge (CSUN), onde ela esta estudando, vem disponibilizando os itens.
Nas salas de aula, um sistema de ventilação ajuda a purifica o ar:
“Está bem complicado, com alguns acessos bloqueados e falta de energia em alguns lugares”, relatou a brasileira.
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A estudante está morando na região de Grana Hillls, que não é tão afetada pelos incêndios. A universidade, que fica em Northridge, manteve as aulas presenciais.
No entanto, a empresa que promoveu o intercâmbio da catarinense reservou casas casa algum aluno precise sair da região.
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Ethan Swope/AP Photo
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A universidade onde Letícia faz o curso é a mesma que a esposa de Arthur Conelian, médico e diretor clínico do Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon), em Florianópolis, está estudando. O casal se abriga em Northridge.
Como Paula Weyh dos Passos, 33 anos, esposa do médico está grávida, os dois começaram a analisar se ela abandonaria o curso, que acontece durante o mês de janeiro.
“Minhas férias acabam e eu volto. Ela ficaria, mas talvez retorne comigo. Neste fim de semana, a gente vai para outra cidade, provavelmente para as montanhas, e refletir, sair um pouco dessa poluição e ver como vai ficar a fumaça”, disse.
Mesmo estando em um bairro não afetado, Arthur diz que é possível perceber a fumaça: “A boca está muito ressecada, de rachar os lábios, e estamos com muita tosse e espirro”, afirmou.
*sob supervisão de Andrea da Luz
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