Florianópolis: Uma Viagem no Tempo pela Transformação Urbana da Ilha da Magia
Ao longo do século 20, Florianópolis, a encantadora Ilha da Magia, experimentou uma notável metamorfose urbana. No início do século passado, a capital do estado apresentava uma paisagem notavelmente diferente, com poucos edifícios e habitações expressivas nas praias.
Sem o aterro da Baía Sul, o entorno do Mercado Público era o ponto de chegada para embarcações, diretamente em sua construção histórica. A área era testemunha do movimento intenso de barcos que contribuíam para a atmosfera característica da cidade.
Na região central, lugares como a Praça XV e a Rua Felipe Schmidt já desempenhavam o papel de pontos de encontro dos moradores. O desenvolvimento subsequente, marcado pelos aterros na Baía Sul, a criação de novas vias e pontes, consolidou a expansão da área central da capital.
Nos extremos da Ilha, destinos hoje célebres, como Santo Antônio de Lisboa, Lagoa da Conceição e o Sul da Ilha, eram paisagens quase intocadas. A prestigiada Jurerê também ganhou forma a partir da década de 1970, com o loteamento da região anteriormente integrada à Praia do Forte.
Enquanto isso, na parte continental da cidade, pontos como a Praia de Coqueiros testemunhavam dias de calor com praias lotadas.
O censo de 2022 destaca a impressionante transformação demográfica, com a população de Florianópolis atingindo 537.213 pessoas, representando um aumento de 27,53% em comparação com 2010. No ranking nacional, a cidade ocupa a 2ª posição no estado, a 5ª na região Sul e a 39ª no Brasil. A densidade demográfica é de 796,06 habitantes por km², com uma média de 2,43 moradores por residência, delineando o perfil vibrante e diversificado da Ilha da Magia no século 21.
